Economia

Desemprego chega a 6,9%: é a maior taxa para junho desde 2010

A população desocupada somou 1,7 milhão de pessoas, não mostrando variação em relação ao mês anterior

postado em 23/07/2015 09:32
A taxa de desemprego no Brasil seguiu em alta no mês de junho. O índice chegou a 6,9%, o maio índice para o mês desde 2010, quando a desocupação da população brasileira atingiu 7%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o desemprego chega a 4,8%, um aumento de 2,1 pontos percentuais. Em maio, a taxa ficou estatisticamente estável, com 6,7%. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (23/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população desocupada somou 1,7 milhão de pessoas, não mostrando variação em relação ao mês anterior. Já na comparação com o ano passado, esse grupo cresceu 44,9% (equivalente a mais 522 mil pessoas). É o maior aumento anual já registrado em toda a série da pesquisa, que teve início em março de 2002, segundo o instituto.

A população ocupada, que chegou a 22,8 milhões, ficou estável frente a maio, mas caiu 1,3% (equivalente a menos 298 mil pessoas) quando comparada a junho de 2014. No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada também ficou estável no mês (11,5 milhões), no entanto, sofreu redução de 2% (equivalente a menos 240 mil pessoas) diante do mesmo período do ano anterior. A população não economicamente ativa ficou estável em 19,3 milhões de pessoas.

A pesquisa do IBGE indica que o rendimento médio real habitual do trabalhador subiu 0,8% de maio para junho, ficando em R$ 2.149,10. Mas recuou 2,9% em relação a junho do ano passado. Já a massa de rendimento médio real habitual ficou estável de maio para junho: alcançou R$ 49,5 bilhões. A massa de rendimento caiu, no entanto, 4,3% em relação a junho de 2014.



O desemprego ficou praticamente igual em todas as regiões analisadas em relação ao mês anterior. Porém, na comparação anual, o desemprego aumentou em todos os locais. No Recife, passou de 6,2% para 8,8%; em Salvador, de 9,0% para 11,4%; em São Paulo, de 5,1% para 7,2%; em Porto Alegre, de 3,7% para 5,8%; no Rio de Janeiro, de 3,2% para 5,2%, e em Belo Horizonte, de 3,9% para 5,6%.

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