Economia

Entidades do setor imobiliário negociam aumento do teto na compra com FGTS

A proposta foi apresentada ao Banco Central e ao Ministério do Planejamento

Rosana Hessel
postado em 17/09/2016 06:00
A proposta foi apresentada ao Banco Central e ao Ministério do Planejamento
Diante do aumento do número de imóveis em estoque e do crescimento do volume de devoluções, entidades do setor imobiliário se uniram para negociar com o governo reajuste no valor dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) dos atuais R$ 750 mil para até R$ 1,5 milhão. A proposta foi apresentada ao Banco Central e ao Ministério do Planejamento e, de acordo com os representantes das associações, ;foi bem recebida; pelas autoridades. A expectativa dos empresários é de que a mudança ocorra ainda este ano.

A ideia é que o enquadramento no SFH ; que possui taxas mais atraentes no mercado porque utiliza os recursos da caderneta de poupança ; tenha dois tetos. Um, de R$ 1 milhão, para quem pretende comprar imóvel usando recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); e outro, de R$ 1,5 milhão, para os que optarem usar a modalidade de empréstimo SFH sem necessidade de saque do FGTS.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Renato Ventura, destacou que essa readequação dos valores do SFH permitirá que 75% dos imóveis que hoje estão fora do sistema se enquadrem no teto de até R$ 1,5 milhão. ;Essa mudança ajudará a retomada do setor, o aumento de empregos e permitirá obter financiamento para valores que se adequem às ofertas;, afirmou.

De acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, o principal objetivo dessa mudança é evitar novos distratos, como são chamadas as devoluções de imóveis na entrega das chaves, em função da mudança de patamar de avaliação do bem. É, neste momento, que os financiamentos são formalizados e o imóvel é dado como garantia. Segundo Martins, a elevação do teto corrige mais ou menos a inflação desde outubro de 2013, quando houve a última mudança.

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