Economia

Leilão da distribuidora de energia Celg-D é marcado para 30 de novembro

Primeira companhia do setor elétrico a ser privatizada no governo Michel Temer, a empresa goiana tem preço-mínimo de R$ 1,791 bilhão

Simone Kafruni
postado em 28/10/2016 16:04

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério de Minas e Energia (MME) publicaram no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 28, o edital para a venda da Celg-D, distribuidora de energia elétrica de Goiás. A companhia é controlada pela Eletrobras, que detém 50,93% do seu capital social, e pelo governo de Goiás, que possui 49% da empresa.

O leilão foi marcado para 30 de novembro, na sede da Bolsa de Valores de São Paulo (BM), na capital paulista. Os interessados deverão apresentar suas propostas em envelopes fechados em 25 de novembro, das 9h ao meio-dia. O resultado da análise das declarações, documentos de representação e garantia de proposta será divulgado em 29 de novembro.

As propostas econômicas serão abertas às 9h de 30 de novembro, quando os interessados que tiverem oferecido valor de proposta superior a 80% do maior valor poderão apresentar lances até que se chegue ao valor final de venda. O edital também define que a garantia da proposta no leilão deverá ser apresentada em caução em dinheiro, títulos da dívida pública federal, seguro-garantia ou fiança bancária, no valor de R$ 17,081 milhões, com prazo mínimo de 180 dias, contados da data de entrega da proposta.

A Celg-D é responsável pelo atendimento de 237 municípios de Goiás, o que corresponde a mais de 98,7% do território goiano. Atende a 2,61 milhões de unidades consumidoras. Porém, o novo controlador terá como desafio cumprir as novas metas de desempenho operacional nos cinco anos subsequentes, refletindo em melhora substancial do serviço.

O primeiro leilão da empresa foi cancelado por falta de interessados, mas o governo reduziu o preço-mínimo em R$ 1 bilhão para atrair investidores. Com a redução, especialistas dizem que há quatro grupos interessados, inclusive investidores chineses.

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