Economia

Desenvolvimento da automação revoluciona setor de tecnologia

Em nações que lideram esse movimento, como Estados Unidos e Alemanha, indústrias de ponta estão investindo cada vez mais em smart factories, ou fábricas inteligentes

Odail Figuereido
postado em 07/11/2016 06:05

Washington ; Setor mais duramente atingido pela crise da economia, nos últimos anos, a indústria brasileira se encontra diante de um novo desafio: o avanço de novas tecnologias, baseadas na intensa digitalização e automação, que está revolucionando os métodos de produção e redesenhando o mapa global da competitividade entre países. Em nações que lideram esse movimento, como Estados Unidos e Alemanha, indústrias de ponta estão investindo cada vez mais em smart factories, ou fábricas inteligentes. Com o uso de sensores e softwares sofisticados, as máquinas, que antes apenas respondiam a comandos externos, agora são capazes de reunir milhões de informações, processá-las e interagir com outras máquinas ; e até com outras fábricas. Tudo quase sem intervenção humana, por meio da internet.

Os novos sistemas de produção estão dando forma ao que vem sendo chamado de quarta revolução industrial. As três primeiras vieram com a invenção da máquina a vapor, no século 18, a massificação das linhas de montagem, no início do século 20, e a integração de computadores à produção, a partir dos anos 1970. Especialistas estimam que ainda serão necessários 15 a 20 anos para que a mudança tecnológica se consolide em escala global, mas são taxativos em afirmar que ela é irreversível.

;É uma nova manufatura que está surgindo;, diz Helmuth Ludwig, vice-presidente executivo da subsidiária norte-americana da alemã Siemens, uma das empresas que estão à frente dessa tendência.

Embora possa parecer que a tecnologia se aplique apenas a produtos ultrassofisticados, ela pode beneficiar os mais diversos setores, mesmo os mais tradicionais, como montadoras de veículos, fabricantes de calçados ou de produtos químicos. A nova indústria promete não apenas ser mais eficiente, mas revolucionar o relacionamento com o mercado. No futuro, diz Ludwig, as fábricas terão a capacidade de alterar sua configuração de forma rápida, modificando as características dos produtos para atender demandas específicas dos clientes. É o que se chama de customização em massa.

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