Economia

Jucá: contingenciamento do Orçamento deve ficar entre R$ 10 e R$ 20 bilhões

O anúncio sobre o Orçamento está previsto para o dia 2 de fevereiro

Rosana Hessel
postado em 31/01/2018 17:55
Reforçando coro com o presidente Michel Temer, Jucá também defende a reforma da Previdência

O senador Romero Jucá (MDB-RR), líder do governo no Senado Federal, afirmou que o governo não conseguirá evitar um contingenciamento no Orçamento deste ano e admitiu que os técnicos do Ministério do Planejamento ainda estão fazendo as contas para anunciarem a tesourada no próximo dia 2 de fevereiro. A expectativa do parlamentar é que esse número fique entre entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões.

;Estamos conversando. Ainda não chegamos a um número, mas será menos do que R$ 20 bilhões;, disse Jucá, nesta quarta-feira (31/01) após a cerimônia de assinatura dos contratos de concessão do pré-sal, no Palácio do Planalto.

A expectativa inicial de técnicos próximos ao governo era que o corte poderia ficar entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões, porque muitas medidas de cortes de custos e de aumento de receita para este ano, como a reoneração da folha e o adiamento do reajuste dos servidores para 2019, com elevação da alíquota de contribuição previdenciárias do funcionalismo de 11% para 14%, ainda estão pendentes e somam R$ 21,4 bilhões.

Reforma

Reforçando coro com o presidente Michel Temer, Jucá também defendeu a reforma da Previdência. ;É importante que a reforma da previdência seja aprovada. As pesquisas mostram que há uma compreensão. A rejeição da reforma da Previdência, que era algo extremamente forte, agora não tem mais essa força;, destacou.

Candidatura própria


O presidente do MDB afirmou também que o partido está discutindo, no âmbito das alianças, se haverá candidatura própria ou não. ;Há uma vertente para candidatura própria, porque há um legado a ser defendido com o quadro da economia, que está melhorando a cada dia;, disse Jucá. Ele confirmou que haverá uma reforma ministerial ampla por conta do prazo de desincompatibilização. ;Provavelmente, o governo fará tudo depois da reforma da Previdência;, afirmou.

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