Economia

Número de estados deficitários cresce de 8 para 14 entre 2016 e 2017

Distrito Federal foi o único entre os 9 entes federativos deficitários de 2016 que melhorou o resultado primário no ano passado. Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram a lista com os maiores rombos

Rosana Hessel
postado em 12/03/2018 21:54
Distrito Federal foi o único entre os 9 entes federativos deficitários de 2016 que melhorou o resultado primário no ano passado. Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram a lista com os maiores rombos
O número de estados que não conseguiram fechar as contas entre 2016 e 2017 passou de oito para 14, conforme dados divulgados sobre nesta segunda-feira (12/03) pelo Tesouro Nacional. Na contramão, ficou o Distrito Federal, o único ente federativo melhorar as contas entre os nove entes federativos deficitários de 2016 e reverter o rombo.

A diferença entre a receita líquida e as despesas, que estava negativa em R$ 686,2 milhões, ficou no azul em R$ 191 milhões, no ano passado, de acordo com os dados Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), do Tesouro. São Paulo foi o estado com maior saldo positivo em 2017, de R$ 5,3 bilhões, uma melhora de 253% sobre o superavit primário de R$ 1,5 bilhão.

O Rio de Janeiro liderou a lista com o maior deficit primário no ano passado, de R$ 6,2 bilhões, dado praticamente estável em relação ao saldo negativo de R$ 6,3 bilhões de 2016. Em segundo lugar, quase empatado com o Rio, ficou Minas Gerais, com um rombo de R$ 6,1 bilhões, valor 90% superior ao resultado deficitário de R$ 3,2 bilhões. Paraná ficou na terceira colocação com um rombo de R$ 2,8 bilhões, deficit 487% acima dos R$ 481 milhões registrados no ano anterior.

Os demais estados deficitários são: Mato Grosso do Sul (-R$ 1,5 bilhão), Maranhão (-R$ 1,1 bilhão), Santa Catarina (-R$ 1,1 bilhão), Mato Grosso (-R$ 1,0 bilhão), Bahia (-R$ 842,6 milhões), Rio Grande do Sul (-R$ 422,5 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 422,1 milhões), Pernambuco (-R$ 292 milhões), Sergipe (-R$ 256 milhões), Rondônia (R$ 117,9 milhões) e Piauí (-R$ 49 milhões).

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