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Projeto da UnB financiado pela Capes recebe prêmios nacionais

postado em 28/09/2016 18:12

Incentivar a mobilidade docente e discente internacional entre os países e as instituições da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (Aulp) e contribuir para a inclusão tecnológica e científica dos países participantes. Este é o objetivo do Programa Pró-Mobilidade Internacional Capes;Aulp, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação.

Um dos projetos que recebem recursos do programa, Cooperação para Pesquisa e Formação em Ciências Sociais em Timor Leste, da Universidade de Brasília (UnB), recebeu recentemente reconhecimento nacional, com o Prêmio Pierre Verger 2016, na categoria melhor filme etnográfico, com Pás ho Dame, do professor Daniel S. Simião; o Prêmio Heloísa Alberto Torres 2016, pelo artigo O Periódico Seara no Timor Português: Práticas de Mediação e Integração Institucional pela Imprensa Católica, de Alexandre Jorge M. Fernandes; e o Prêmio Martin Novion de melhor dissertação de graduação, com a monografia Transformações do Tais e Transformações pelos Tais. Entre Tecidos Tradicionais, Mulheres Leste-Timorenses e Conversas com Ofélia, de Andreza F. Carvalho.

Excelência

O reconhecimento pelas produções acadêmicas desenvolvidas com recursos do governo federal foi destacado pela diretora de relações internacionais da Capes, Concepta Margaret McManus Pimentel. ;Além de ser um mérito dos pesquisadores, evidencia a excelência dos projetos financiados pela Capes;, disse. ;Atualmente, executamos a continuidade dessa política, com 44 projetos de cooperação no âmbito da Aulp.;

Para a professora da UnB Kelly Silva, coordenadora do projeto no Timor Leste, os prêmios recebidos têm sido fundamentais para manter o entusiasmo e a dedicação de alunos e professores e dar continuidade às pesquisas e à formação de novos recursos humanos. Ela acredita que os filmes, livros, artigos e exposições fotográficas que divulgam o resultado das pesquisas desenvolvidas pela UnB naquele país contribuem para ampliar os horizontes da sociedade e do Estado. ;Dessa forma, ele pode atuar de modo mais competente e responsável na construção de ações para cooperação internacional com o Timor Leste;, afirma.

Sobre os resultados práticos do projeto, Kelly diz que tem visto essa transformação na sala de aula. Segundo a professora, nos últimos dez anos, ela e o professor Daniel Simião, ambos de antropologia, formaram alunos mais bem informados sobre a história e as dinâmicas políticas do Sudeste Asiático e da Oceania, assim como a respeito das práticas coloniais portuguesas. ;Isso pode ter um impacto interessante na dinamização da agenda de pesquisa em ciências sociais no Brasil, fazendo-nos menos provincianos;, conclui.

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