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Brasil defende retirada gradual de militares do Haiti

postado em 29/09/2011 09:14
Para o Brasil, as tropas estrangeiras que pertencem às forças de paz no Haiti devem ser retiradas gradualmente do país. O ministro da Defesa, Celso Amorim, deverá detalhar nesta quinta-feira (29/9), na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, a posição do governo brasileiro que defende que os haitianos assumam a defesa do país. O governo do presidente do Haiti, Michel Martelly, trabalha para organizar um Exército com 3,5 mil integrantes.

A decisão foi divulgada em comunicado denominado Política de Defesa e Segurança Nacional. O porta-voz da Presidência do Haiti, Simon Jura, disse o governo examina a necessidade de haver ;uma força de defesa nacional;. As forças de paz, com integrantes estrangeiros, atuam no Haiti há sete anos.

Por decisão da Organização das Nações Unidas (ONU), foram enviados os homens das forças de paz para o Haiti no esforço de reorganizar o país dominado por guerrilhas e gangues. Houve denúncias de irregularidades de conduta envolvendo estrangeiros e suspeitas até que a epidemia de cólera foi levada por uma das tropas da Ásia.

Ao mesmo tempo, o governo Martelly quer implementar no Haiti uma nova organização que afaste as lembranças da gestão do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide, que acabou com o Exército do país.

Também há a previsão de criação de um Ministério de Defesa e Proteção Civil e uma estrutura de serviços de informações.

A partir de novembro o Brasil terá um novo embaixador no Haiti: José Luiz Machado. Hoje ele será sabatinado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.

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