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Obama admite rever procedimentos da NSA ao falar sobre espionagem ao Brasil

O presidente americano ressaltou que "há uma gama de interesses" nas relações envolvendo os EUA e os dois países que, segundo denúncias veiculadas na imprensa, foram espionados

postado em 06/09/2013 13:42
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (6/9) que os interesses do seu país com México e Brasil são maiores do que a questão da espionagem, e que não ;assina embaixo de tudo que os jornais dizem; a respeito do assunto. Sobre atuação da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), Obama cogitou dar "um passo atrás" para analisar a forma como as tecnologias têm sido usadas.

Obama disse que
Obama ressaltou que ;há uma gama de interesses; nas relações envolvendo os EUA e os dois países que, segundo denúncias veiculadas na imprensa, foram espionados. ;Especificamente sobre Brasil e México, temos de analisar as alegações. Não assino embaixo de tudo que os jornais dizem. Levo as alegações muito a sério, entendo as alegações de mexicanos e do povo brasileiro, e vamos trabalhar para ver onde está a fonte de tensão;, disse nesta sexta-feira (6/9), durante coletiva de imprensa em São Petersburgo, na Rússia, onde ocorre a 8; Cúpula do G20, reunindo as maiores economias mundiais.

[SAIBAMAIS];A razão pela qual fui ao Brasil é que esse é um país importante e com história de sucesso na transição da ditadura para a democracia, além de ser uma das economias mais dinâmicas do mundo;, argumentou o presidente dos EUA.



Sobre a atuação da NSA, envolvida na espionagem ao Brasil e México, Obama disse caber à agência "buscar informações que não estão em fontes públicas", e que essa prática é similar ao que países mundo afora fazem por meio dos seus serviços de inteligência. ;A verdade é que somos maiores e temos melhor capacidade;, emendou.

"Com a tecnologia mudando tão rapidamente, e as capacidades aumentando ainda mais, é importante que a gente dê um passo atrás e analise o que estamos fazendo, porque, só porque podemos conseguir as informações, não quer dizer que tenhamos que acessá-las. Pode ter aí uma relação custo-benefício que temos que pesar", completou o presidente norte-americano.

Ele considerou a possibilidade de a NSA fazer análises "camada a camada", para identificar o que, posteriormente, pode ser analisado de forma mais aprofundada.

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