Washington - O Pentágono avaliou nesta quinta-feira (30/10) que assessores militares americanos são "necessários" na província iraquiana de Al-Anbar para lutar contra o Estado Islâmico (EI) - desde que Bagdá forneça armas às tribos sunitas.
"É necessário ampliar as missões de treinamento, assessoria e assistência a Al-Anbar" - quase totalmente nas mãos dos jihadistas - afirmou o chefe do Estado-Maior das Forças Armas dos Estados Unidos, general Martin Dempsey.
A condição, acrescentou Dempsey, é que "o governo iraquiano esteja disposto a armar as tribos" sunitas. Os jihadistas estão desde o início do ano em Al-Anbar, no oeste do Iraque, e já conquistaram novas regiões. Também executaram 46 membros da tribo sunita Albunimer, que lutou contra eles.
Washington já bombardeia as posições jihadistas em Al-Anbar. Embora centenas de assessores militares tenham sido enviados para apoiar as tropas iraquianas, nenhum conselheiro foi direcionado especificamente para essa província.
Em Al-Anbar, "as forças de segurança iraquianas estão em posição defensiva, e é pouco provável que consigam responder aos chamados da tribo Albunimer", completou Dempsey, na entrevista coletiva em Washington.