Mundo

Brasiliense Fabiana Porto relata o drama após terremoto no Nepal

Em uma cidade próxima a Katmandu, para fazer um curso de ioga, a brasileira conta que está dormindo ao relento com medo de novos abalos

postado em 26/04/2015 23:53

Em uma cidade próxima a Katmandu, para fazer um curso de ioga, a brasileira conta que está dormindo ao relento com medo de novos abalos

Neste domingo (26/4), o Correio entrou em contato com Fabiana Porto, uma brasiliense que mora na Austrália e, há três semanas, está no Nepal. Fabiana, 29 anos, visita o país para fazer um curso de ioga, e permanece presa em uma cidade próxima a Katmandu, onde ocorreram os terremotos, este fim de semana, que atingiram também regiões da Índia e da China. De acordo com ela, a situação é de emergência e deve ficar assim pelos próximos dois dias.

Na hora do primeiro terremoto, Fabiana estava em um prédio, e teve dificuldade para descer as escadas. ;Foi muito difícil fugir. Você não sabe como é ter a sensação de incapacidade, de lutar pela sua própria vida;, afirmou. Sobre a situação atual, ela disse que os refugiados estão todos tensos, mas ajudando uns aos outros. ;Tudo o que eu quero agora é manter a minha sanidade mental;, garantiu.

Com internet limitada, Fabiana disse que mandou um e-mail para a Embaixada do Brasil no Nepal e não obteve resposta. Ainda existe água e comida disponível para todos. A recomendação é para que ninguém fique embaixo de estruturas edificadas, porque não é seguro. Por causa disso, todos os refugiados estão dormindo ao ar livre. O clima é tão tenso que as pessoas, segundo ela, dormem com os pertences empacotados em mochilas, prontos para eventuais fugas.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação