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Mulher executada nos Estados Unidos apesar do apelo do papa

A execução tem um significado importante após Francisco pedir o fim da pena de morte

Agência France-Presse
postado em 30/09/2015 10:17
Washington, Estados Unidos - Uma condenada à morte foi executada nesta quarta-feira (30/9) nos Estados Unidos, apesar do apelo do papa Francisco, que discursou há cinco dias no Congresso americano e defendeu o fim da pena capital.

[SAIBAMAIS]"Às 00H21, cumprindo uma ordem do tribunal, Kelly Gissendaner foi executada de acordo com a lei. Ela fez uma última declaração e pediu permissão para rezar", anunciou Gwendolyn Hogan, porta-voz da administração penitenciária do estado da Geórgia.

A Junta de Indultos e Liberdade Condicional da Geórgia rejeitou na terça-feira (29/9) um recurso para suspender a execução. A execução tem um significado particular, cinco dias depois do apelo do papa Francisco no Congresso de Washington pelo fim da pena de morte.

Na terça-feira, o representante do Vaticano nos Estados Unidos, Carlo Maria Vigano, fez um pedido urgente em nome do papa Francisco para comutação da pena de Gissendaner. "Sem querer minimizar a gravidade do crime pelo qual Gissendaner foi condenada, estando sempre com as vítimas, de coração, imploro, no entanto, pela comutação da sentença em uma pena que traduza a justiça e piedade", escreveu.



Kelly Gissendaner, de 47 anos, é 16; mulher a ser executada desde que a Suprema Corte restabeleceu a pena capital em 1976. Ela foi condenada por ter participado em um complô com o amante para assassinar seu marido em 1997.

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