Mundo

Cameron pede apoio ao Parlamento para bombardear Estado Islâmico

Cameron se comprometeu a obter a aprovação dos legisladores para uma ação militar na Síria, mas alguns legisladores estão cautelosos em aprovar tais medidas no país

Agência Estado
postado em 23/11/2015 09:38
Cameron se comprometeu a obter a aprovação dos legisladores para uma ação militar na Síria, mas alguns legisladores estão cautelosos em aprovar tais medidas no país
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse nesta segunda-feira (23/11) que irá pedir ao Parlamento britânico aprovação para o Reino Unido se juntar a França em uma aliança internacional de ataques contra o Estado Islâmico na Síria.

Ao lado do presidente francês, François Hollande, Cameron disse que está convencido de que o Reino Unido deve se juntar a França no bombardeio contra o Estado Islâmico. Os dois líderes deram declarações à imprensa depois de visitar a casa de shows Bataclan, local de um dos ataques terroristas que mataram 130 pessoas em Paris, no dia 13 de novembro.

Cameron se comprometeu a obter a aprovação dos legisladores para uma ação militar na Síria, mas alguns legisladores estão cautelosos em aprovar tais medidas no país. Cameron também ofereceu o uso de uma base aérea britânica em Chipre para as ações na Síria.



Após reunião com Hollande, Cameron disse que os dois líderes concordaram em aumentar a cooperação contraterrorismo após os ataques em Paris. Ele pediu mais esforços da União Europeia para compartilhar inteligência para deter os extremistas.

Hollande disse que a França vai acelerar sua campanha aérea de bombardeios com a chegada do porta-aviões Charles de Gaulle na tarde desta segunda-feira. "Cabe ao Reino Unido decidir como ele pode nos ajudar, mas estamos convencidos de que temos que continuar os ataques contra o Estado Islâmico na Síria", disse Hollande. "Vamos intensificar nossos ataques e vamos escolher alvos que vão fazer o máximo de dano possível a este exército terrorista", acrescentou.

O encontro entre os dois líderes dá o início de uma semana frenética de diplomacia para Hollande, que se encontrará ainda com líderes de Moscou e de Washington enquanto tenta construir uma aliança militar para atacar o grupo jihadista Estado Islâmico.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação