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Três pessoas ficam feridas em incêndio em refinaria da Petrobras nos EUA

Segundo informações da Agência Reuters, o fogo teria sido causado pela explosão de um gerador

postado em 05/03/2016 17:12
A refinaria da Petrobras em Pasadena, no Texas (EUA), foi atingida, neste sábado (5/3), por um incêndio. A informação foi divulgada pela Guarda Costeira norte-americana à Agência Reuters. Ainda, segundo a publicação, três pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave.

[SAIBAMAIS]O fogo teria sido causado pela explosão de um gerador da refina. Casas próximas ao local chegaram a tremer de acordo com relato de moradores e uma fumaça sai da refinaria. O Corpo de Bombeiros de Pasadena e de Houston ainda trabalham no combate às chamas.

Por conta do incêndio, o canal de Houston chegou a ser fechado por três horas. Mas, por volta das 16h (horário de Brasília), ele foi reaberto.

Resposta


Em nota, a estatal informa que durante o incêndio, houve bloqueio preventivo por algumas horas do canal de navegação Houston Ship Channel, umas das vias navegáveis mais importantes dos Estados Unidos. Ainda de acordo com a Petrobras, após o controle do fogo, profissionais da refinaria e do Condado de Harris fizeram o monitoramento da qualidade do ar no entorno da unidade e não foi constatado nenhum impacto exterior.

;A refinaria continua operando de forma segura, com as devidas autorizações de funcionamento dos órgãos competentes;, acrescenta a nota da Petrobras.

A Pasadena Refinery System Inc. (PRSI) foi comprada pela Petrobras em 2006 e auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou superfaturamento de US$ 659,4 milhões na operação. Segundo relatório da CGU, houve erro na aquisição da primeira metade da refinaria, em 2006. Conforme o relatório, o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE), feito pela Petrobras, não levou em conta todas as premissas aplicáveis ao negócio, as quais resultariam na redução do valor máximo para a compra.

De acordo com o relatório, a Petrobras deveria ter discutido cenários mais favoráveis nas negociações, mas optou pelo pior dos elaborados pela consultoria Muse Stancil, beneficiando a empresa belga Astra Oil, que havia comprado Pasadena em 2005. Segundo o relatório, a avaliação da consultoria não foi incluída no documento que embasou as decisões da Diretoria e do Conselho de Administração da estatal.

Com informações da Agência Brasil

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