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Obama diz que EUA precisa continuar a ser o 'farol da esperança'

"Este é um tempo de grandes mudanças no mundo, mas a América sempre foi um pilar de força e o farol da esperança para os povos ao redor do globo. E é o que deve continuar a ser", disse o presidente

postado em 14/11/2016 22:40
O presidente americano, Barack Obama, disse na segunda-feira que os Estados Unidos devem continuar a ser o "farol da esperança", enquanto o mundo atravessa um período de grandes mudanças.

Obama fez estas observações a jornalistas antes de partir em uma viagem de despedida pela Europa, onde os aliados de Washington se ajustam ao choque provocado pela eleição do bilionário populista Donald Trump para a Casa Branca.

"Este é um tempo de grandes mudanças no mundo, mas a América sempre foi um pilar de força e o farol da esperança para os povos ao redor do globo. E é o que deve continuar a ser", disse Obama em sua primeira coletiva de imprensa após a eleição de Trump.

Em outro momento da coletiva, o presidente americano disse que pretende transmitir aos países europeus que seu sucessor manterá os compromissos de Washington com a Organização de Tratados do Atlântico Norte (Otan).
Obama disse, ainda, ter pedido a Trump que se comunique com os americanos que ficaram decepcionados e temerosos com a surpreendente vitória do empresário.

"Eu enfatizei a ele que, em uma eleição como esta, que foi refutada de forma tão intensa e foi tão dividida, gestos fazem a diferença", afirmou Obama, após a ocorrência de protestos contra Trump em várias cidades dos Estados Unidos.

"Eu disse a ele, como havia dito publicamente, que por causa da natureza, da dureza e agressividade das campanhas, realmente é importante tentar dar alguns sinais de unidade e se dirigir aos grupos minoritários ou mulheres ou outros que ficaram preocupados com o tom da campanha", reforçou.

O presidente americano também pediu ao Partido Democrata que "compita em toda parte" em eleições futuras e disse que a vitória de Trump enfatizou a importância de exercer nosso direito a votar.

"Eu não sei quantas vezes precisamos reaprender esta lição, porque acabamos tendo 43% do país habilitado a votar não votando, e isto faz a diferença", disse aos jornalistas.
Por France-Presse

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