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Em resposta a Trump, Canadá convida transexuais a se alistarem no Exército

Trump anunciou que pretende não permitir que os transexuais atuem nas Forças Armadas do país, sem explicar quando a proibição entrará em vigor e revertendo a abertura adotada no ano passado pelo ex-presidente Barack Obama

postado em 27/07/2017 13:06
Defensores dos direitos LGBT mantêm sinais durante uma conferência de imprensa nos EUA condenando a nova proibição dos membros transgêneros no serviço militarPouco depois do anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que proibirá o ingresso de transexuais nas Forças Armadas de seu país, os militares canadenses responderam abrindo suas portas para "todas as orientações sexuais". As informações são da EFE. "Damos as boas-vindas aos canadenses de todas as orientações sexuais e identidades de gênero. Junte-se a nós", declarou a conta oficial da Forças Armadas canadense no Twitter.

[SAIBAMAIS]O texto estava acompanhado de uma foto da Banda da Marinha Real Canadense desfilando em uma das comemorações do Dia do Orgulho Gay, em Toronto, o maior de seu gênero realizado no continente americano. O tweet das Forças Armadas do Canadá também tinha um link para um site onde informava as oportunidades de trabalho e profissionais no Exércitos do país.

Estima-se que aproximadamente 200 pessoas das Forças Armadas do Canadá são transexuais. Segundo dados informados na quarta-feira (26/7), o Departamento de Defesa do Canadá pagou, entre 2008 e 2015, um total de 19 operações de mudança de sexo com custo total de 309 mil dólares canadenses (cerca de US$ 250 mil).

Trump anunciou que pretende não permitir que os transexuais atuem nas Forças Armadas do país, sem explicar quando a proibição entrará em vigor e revertendo a abertura adotada no ano passado pelo ex-presidente Barack Obama. O republicano anunciou a mudança pelo Twitter e disse que, após ter consultado generais e especialistas, decidiu não "aceitar nem permitir" que os transgêneros sirvam nas Forças Armadas.

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