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Inundações deixam quase 600 mortos no sudeste asiático

As autoridades indianas mobilizaram o exército em dois distritos do estado de Uttar Pradesh (norte) depois que chuvas provocaram o isolamento de centenas de vilarejos

Agência France-Presse
postado em 19/08/2017 09:50
As autoridades indianas mobilizaram o exército em dois distritos do estado de Uttar Pradesh (norte) depois que chuvas provocaram o isolamento de centenas de vilarejosNew Delhi, Índia -Quase 600 pessoas morreram e milhões foram afetadas pelas inundações provocada pelas fortes chuvas no sudeste da Ásia, ao mesmo tempo que as operações de resgate prossegue, anunciaram as autoridades neste sábado.

As autoridades indianas mobilizaram o exército em dois distritos do estado de Uttar Pradesh (norte) depois que chuvas provocaram o isolamento de centenas de vilarejos.

Trinta e três dos 75 distritos do estado registraram inundações, que deixaram 55 mortos.

"Solicitamos a ajuda do exército para chegar às pessoas afetadas", declarou à AFP T.P. Gupta, diretor da Autoridade de Gestão de Catástrofes no estado.

Quase 100.000 pessoas foram levadas para abrigos. O governo calcula que dois milhões foram afetadas pelas chuvas.

No estado indiano de Bihar foram registradas 153 mortes.

Quase 400.000 pessoas procuraram refúgio em acampamentos. Estas são consideradas as piores inundações no estado desde 2008 e afetaram 10 milhões de habitantes.

Anirdh Kumar, coordenador da agência de gestão de catástrofes do estado, mais de 5.000 trabalhadores dos serviços de emergência, incluindo 2.000 soldados, participam nas operações de resgate.

Tanto Bihar como Uttar Pradesh têm fronteira com o Nepal, onde as inundações deixaram 123 mortos no fim de semana. Ao menos 20% da população foi afetada.

Ao leste, 60 pessoas morreram no estado de Assam, onde 425.000 pessoas estão em abrigos.

As autoridades do estado de Bengala Ocidental anunciaram um balanço de 52 mortos e mais de um milhão de pessoas afetadas.

Ao menos 100 pessoas morreram em Bangladesh, onde as inundações afetaram quase seis milhões de pessoas.

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