Politica

Prefeitos cobram de Dilma distribuição igualitária de royalties do petróleo

postado em 15/05/2012 14:42
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, cobrou nesta terça-feira (15/5) da presidente Dilma Rousseff, durante a 15; Marcha dos Prefeitos, a distribuição dos royalties do petróleo de forma a beneficiar os municípios produtores e não produtores.

;Não tem município produtor, nem estado, o que tem é confrontante. O que aquele municípios fez para ter aquele petróleo? Não tem produtor, é confrontante, ninguém está mexendo em contrato. Queremos honrar todos os contratos, o que estamos discutindo é a apropriação do produto do contrato;, disse Paulo Ziulkoski.

Dilma defendeu empenho e diálogo para resolver a situação. ;[Sobre] petróleo, vocês não vão gostar do que vou dizer, então vou falar pra vocês: não acreditem que conseguirão resolver a distribuição de hoje para trás, lutem pela distribuição de hoje para a frente;, destacou. Os prefeitos não gostaram da resposta e houve um início de vaia. No encontro, porém, Dilma também foi aplaudida.

Após o encontro, Paulo Ziulkoski disse que a vaia à presidenta não representa nem a maioria dos prefeitos nem a posição da Confederação Nacional dos Municípios. ;Esse grupo não tem nosso aval e a vaia aconteceu devido ao estilo honesto e leal da presidente Dilma;.

A presidente também reforçou, por diversas vezes, que o governo federal não poupará esforços para que as criança pobres estejam nas creches, após ter ouvido dados apresentados por Ziulkoski demonstrando que o municípios ficarão sobrecarregados com as 6 mil creches que o governo federal quer construir até 2014. ;Meu governo fará o possível e o impossível não só com custeio e com investimento, tudo o que for possível para garantir que a parte mais pobre das crianças esteja em creches;, destacou Dilma.

A Confederação Nacional dos Municípios apresentou ainda reivindicações como execução de restos a pagar, fim da aprovação de pisos salariais para categorias profissionais e apoio para a construção de aterros sanitários. O presidente da confederação disse ainda que é preciso reforçar a parceria entre o governo federal e os municípios.

A presidente Dilma disse concordar que há desajustes na relação entre o governo federal e os municípios, mas disse em tom firme que o governo sempre fez tudo o possível para ampliar a parceria. ;Concordo que há desajustes que não temos e não alcançamos a melhor relação possível, mas não concordo que o governo federal não tenha feito tudo o que era possível, dada nossa situação, para ampliar a parceria com os municípios;, disse Dilma.

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