Politica

Planalto conta com as Forças Armadas na segurança da Copa do Mundo

Reunião com Dilma deve discutir como Exército, Marinha e Aeronáutica podem atuar na segurança do evento. Militares defendem esse tipo de missão para garantir "a lei e a ordem"

Luiz Carlos Azedo
postado em 28/01/2014 09:15
Militares do Exército e da Marinha ocupam o complexo de favelas do Morro do Alemão, no Rio: apoio da população
A presidente Dilma Rousseff convocou os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Defesa, Celso Amorim, e dos Esportes, Aldo Rebelo, para discutir a segurança da Copa do Mundo, que já preocupa tanto quanto os atrasos nas obras de construção dos estádios e de mobilidade urbana. O encontro se dará tão logo ela volte da viagem a Cuba e à Venezuela. O ministro Celso Amorim vai informar que as Forças Armadas estão preparadas para garantir a segurança da competição, de atletas e torcedores. Os protestos de sábado, com pessoas feridas e ondas de vandalismo, ligaram o alarme no Palácio do Planalto.



Na segunda-feira (27/1), o Ministério da Defesa anunciou que vai fazer ;ajustes pontuais; no regulamento lançado em dezembro, que disciplina a atuação das Forças Armadas em ações de segurança pública. Publicado em 20 de dezembro, o Manual de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) atribui poder de polícia às Três Armas mediante ordem da presidente da República.

O documento traduz a nova doutrina de ;operações de amplo espectro; do Exército, que prevê a utilização de blindados em ações para garantir a ordem pública. Uma legislação antiterrorista também foi aprovada pelo Congresso para dar suporte legal à segurança da Copa. Recentemente, o Exército e a Marinha foram chamados para garantir o leilão de Libra, no Rio de Janeiro (veja Memória).

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