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Carvalho: reforma ministerial deve reduzir tensão entre governo e PMDB

Dilma definiu substituições para seis pastas: Desenvolvimento Agrário; Cidades; Pesca e Aquicultura; Ciência, Tecnologia e Inovação; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Turismo

postado em 14/03/2014 10:52
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira (14/3) que as mudanças ministeriais anunciadas na última quinta-feira (13/3) pela presidenta Dilma Rousseff devem reduzir as tensões entre o governo e o PMDB, maior partido da base aliada.

Dilma definiu substituições para seis pastas: Desenvolvimento Agrário; Cidades; Pesca e Aquicultura; Ciência, Tecnologia e Inovação; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Turismo. "Quando você toma uma definição, há pessoas felizes, outras menos felizes. Mas a tensão tende a baixar, eu espero que isso ocorra.

Qualquer processo, quando se conclui, ajuda a dar um encaminhamento, a tensão é própria da definição", avaliou, antes de participar da cerimônia de lançamento de edital para um programa de agroecologia no Palácio do Planalto. O ministro disse que as disputas internas são parte do "teatro político, mas não podem atrapalhar o andamento de obras e projetos para o país".

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Segundo ele, "o que conta mesmo é a direção que está indo o governo, quais são as obras e ações que estamos realizando, qual o projeto que estamos construindo, e o projeto continua. É um projeto que está mudando o país. Isso continua acontecendo. O resto tem um pouco de jogo de cena, um pouco do teatro politico, digamos assim, que é natural". Carvalho disse que o PMDB é mais que um aliado do governo e que o PT "nunca pensou em governar o país com um partido único".

Segundo o ministro, os peemdebistas sempre foram "camaradas" e contribuíram para a construção do projeto político do governo para o país, com o vice-presidente Michel Temer e com os vários ministros da legenda que já passaram pelo governo. "É natural que haja tensões, momentos mais fortes, mais difíceis. A gente tem de ter maturidade e serenidade, como a presidenta teve, para suportar as interpretações, as ondas e contra ondas e no final a gente acaba sempre se acertando", ponderou.

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