Politica

Governistas conseguem adiar a definição sobre investigação na Petrobras

Para CCJ, vários assuntos podem ser apurados

Paulo de Tarso Lyra
postado em 10/04/2014 07:57
Senadora Gleisi Hoffmann na sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal

O governo conseguiu ontem, mais uma vez, empurrar com a barriga a criação da CPI ampliada. Até mesmo no dia em que venceu a batalha com a oposição na Comissão de Constituição e Justiça do Senado ; o relator Romero Jucá (PMDB-RR) sepultou as esperanças dos oposicionistas de investigar apenas a Petrobras ;, a base governista apelou para a tática protelatória.

Os aliados do Planalto acertaram com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que a CPI só será discutida na semana que vem, durante sessão do Congresso, com os pedidos de criação de uma comissão mista. E, paralelo a isso, apresentaram um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para empatar o jogo com PSDB, DEM, PPS e PSB também na Suprema Corte.



Na terça-feira de manhã, comandados pelo pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), os oposicionistas foram ao STF com um mandado de segurança, alegando que cabe às minorias a prerrogativa de pedidos de criação de CPI. Ontem, o governo resolveu fazer o mesmo, por intermédio da senadora Ana Rita (PT-ES). ;O pronunciamento da CCJ foi claro para dentro do Congresso. Mas temos uma ação impetrada pela oposição pedindo para que não prospere essa CPI. Achamos importante que o Supremo tenha informações dos motivos que questionamos uma CPI mais restrita, e assim, ele pode decidir, avaliando os dois lados;, justificou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, .

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação