Politica

Especialistas destacam que poucas obras estarão prontas até a Copa do Mundo

No Brasil, a maioria das obras de mobilidade urbana não ficou pronta, os aeroportos estão repletos de operários correndo contra o tempo e há estádios que nem sequer foram inaugurados

Paulo de Tarso Lyra
postado em 11/05/2014 07:00
O aeroporto de Brasília é o único dos terminais das cidades sedes que cumpriu o cronograma de obras, apesar dos sete anos de preparação
A pouco mais de um mês do início da festa da qual descobriu que seria anfitrião há sete anos, o Brasil chega às vésperas da Copa do Mundo com a nítida sensação de que tudo o que preparou está aquém do que poderia ser feito. A maioria das obras de mobilidade urbana não ficou pronta, os aeroportos estão repletos de operários correndo contra o tempo e há estádios que nem sequer foram inaugurados. Além disso, o país vê o crescimento da onda de violência nas cidades sedes, o que gera temor nas autoridades brasileiras e estrangeiras.


Principal porta de entrada do país para a legião de autoridades estrangeiras, delegações e turistas que assistirão aos jogos, os aeroportos do país continuam devendo no quesito infraestrutura. ;À exceção de Brasília, que conseguiu finalizar os trabalhos dentro do cronograma estabelecido, os demais aeroportos passaram por soluções emergenciais;, afirma Gilson Garófalo, especialista no setor de transporte aéreo e professor de economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

O especialista acredita, contudo, que o gargalo nos terminais poderá ser atenuado por alguns fatores. Ao mesmo tempo em que haverá diminuição dos eventos empresariais no país durante a Copa, os voos para alguns desses encontros serão deslocados para aeroportos alternativos, como os de Taubaté e de São José dos Campos, ambos no interior paulista. ;A ideia seria manter, nos grandes aeroportos, os voos destinados apenas a turistas que vierem assistir aos jogos;, diz Garófalo.

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