Politica

Governo comemora melhora no Índice de Desenvolvimento Humano

De acordo com o Programa das Nacoes Unidas para o Desenvolvimento, o IDH 2013 do pais é 0.744, numa escala de 0 a 1, em que quanto mais próximo do 1 maior o desenvolvimento

postado em 24/07/2014 12:02
O governo brasileiro comemorou, na manhã desta quinta-feira (24/7), o aumento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro, divulgado hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Escalados para comentar o resultado, os ministros do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, da Saúde, Arthur Chioro, e da Educação, Henrique Paim, contestaram, no entanto, os dados usados pelo Pnud para consolidar o IDH do país.

[SAIBAMAIS]De acordo com o Pnud, o IDH 2013 do país é 0.744, numa escala de 0 a 1, em que quanto mais próximo do 1 maior o desenvolvimento. Em relação ao índice anterior, o país avançou de 80; lugar para 79; na lista de 187 países avaliados. O IDH 2012 do Brasil era de 0.742. O Pnud aponta o país com destaque no relatório como um dos que mais avançaram e atribui o crescimento a ações políticas, como o investimento em programas sociais.

"O governo avalia de maneira muito positiva. O país é citado quase 20 vezes pelo relatório, sempre destacando os avanços", disse a ministra de Desenvolvimento Social. Tereza reforçou, no entanto, que o governo brasileiro considera o IDH do país maior. "Temos dados mais atualizados sobre a maioria dos itens usados para compor o IDH, mas o Pnud usa antigos. Nós queremos uma comparação com dados recentes para mostrar realmente o quanto avançamos nos últimos anos."

O governo recalculou o índice usando dados atualizados. Para Tereza, o IDH brasileiro é de 0.764. Embora a ministra tenha dito que, com esse novo índice, o Brasil subiria para 67; posição no ranking, não e possível fazer essa comparação, pois não foi recalculado o IDH de outros países que compõem a lista do Pnud.

Ajustado à desigualdade social no país, o IDH brasileiro cai 27%, o que mostra grande desigualdade no país. "Temos 500 anos de desigualdade no Brasil. Não se resolve isso em 10 anos. Mas, ainda assim, os indicadores mostram uma queda na desigualdade. Esses indicadores são muito importantes para continuarmos a elaborar as políticas públicas", disse a ministra.

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