Politica

Dilma aproveita sabatina para exaltar números do governo no setor agrícola

A candidata à reeleição enalteceu investimentos no agronegócio e defendeu avanços na segurança jurídica à plateia de produtores e empresários rurais

Paulo de Tarso Lyra
postado em 06/08/2014 12:43
A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, usou os números de seu governo para ressaltar o salto de 40% de produtividade no setor agrícola. Ela foi a última a ser sabatinada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), nesta quarta-feira (6/8), em Brasília. Dilma defendeu a atuação da sua gestão no desenvolvimento de outras demandas do agronegócio. "Queremos que a frase ;a agricultura vai bem da porteira para dentro, mas da porteira para fora não; deixe de ser algo do presente e passe a ser cada vez mais algo do passado", disse.

Dilma também lembrou as medidas tomadas para o armazenamento, considerado um dos gargalos do agronegócio brasileiro
A presidenciável enfatizou as cifras do Plano Safra. ;Em 2003, Plano Safra era de R$ 20,8 bilhões e juros de 8% a 11,9% ao ano. O atual foi de R$ 156 bilhões. O que significa um aumento real de 259%. E juros são de 4,5% a 6,25% ao ano;, comparou. Dilma também lembrou as medidas tomadas para o armazenamento, considerado um dos gargalos do agronegócio brasileiro. ;Tínhamos déficit de R$ 60 milhões de toneladas armazenadas. Não é algo trivial. Permitimos que os produtores financiassem pelo PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) a construção de armazéns. São R$ 3,5 bilhões para esse fim;, afirmou.



Reafirmando o ;compromisso com a segurança jurídica no setor;, Dilma disse que a demarcação de terras indígenas é o desafio do governo. Para ela, os laudos da Fundação Nacional do Índio (Funai) se contrapõem aos direitos desses povos. ;Pedi ao ministro da Justiça de revise isso. Formamos mesas de debates.; Dilma também tratou da questão do trabalho escravo. ;É uma chaga que precisamos combater para que bons produtores não sejam prejudicados pelos maus;, defendeu.

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