Politica

Marina marca Ministério do Meio Ambiente com unidades de conservação

Correio cruzou dados públicos e constatou que, em síntese, a gestão de Marina emperrou a liberação de licenças para obras consideradas estratégicas e obteve uma baixa execução orçamentária

postado em 07/09/2014 08:04
Obras de Jirau: licenciamento liberado quando Marina era  ministra
Principal novidade na corrida presidencial, a candidata do PSB, Marina Silva, tem os cinco anos e meio à frente do Ministério do Meio Ambiente (MMA) no governo Lula, de 2003 a maio de 2008, para mostrar ao Brasil seu desempenho na única experiência que teve no Executivo. O Correio cruzou dados públicos e constatou que, em síntese, a gestão de Marina emperrou a liberação de licenças para obras consideradas estratégicas e obteve uma baixa execução orçamentária, mas diminuiu o desmatamento da chamada Amazônia Legal e avançou bastante na criação de unidades de conservação.



Recentemente, para se mostrar viável aos setores produtivos, em debate com os adversários na disputa pela Presidência, Marina usou os licenciamentos da BR-163 e da usina hidrelética de Jirau, no Pará e em Rondônia, como exemplos de que não travou grandes obras. No entanto, dados disponibilizados pelo Ibama mostram que a velocidade no andamento dos processos de licenciamento federais avançou bastante após a saída de Marina da pasta, principalmente em projetos de maior impacto ambiental.

;Ao citar essas medidas em seus discursos, ela quer fazer um movimento contrário ao que, em parte, a fez sair do Ministério de Meio Ambiente. Em certo sentido, esse movimento a aproxima da Dilma Rousseff (PT) e seu projeto de desenvolvimento, pois tenta buscar uma vinculação com os setores do agronegócio aos quais a candidatura petista já está vinculada;, analisa o pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Carlos Bittencourt.

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