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Após prisão de Delcídio, Planalto e PT já discutem novo nome para liderança

A prisão de Delcídio Amaral acontece num dia importante para o governo, que esperava votar nesta quarta-feira, o projeto de alteração da meta fiscal. Vice-líderes são favoritos para o cargo

postado em 25/11/2015 10:44

A presidente Dilma Rousseff discute nesta quarta-feira (25/11) com ministros do núcleo duro do governo a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), que pegou o Planalto de surpresa. A maior preocupação é de que o caso paralise atrapalhe votações importantes. Segundo um auxiliar próximo da presidente, ainda não há definição de quem assumirá interinamente o lugar de Delcídio.


O governo escolherá um nome entre os vice-líderes do governo no Senado Hélio José (PSD-DF), Wellington Fagundes (PR-MT), Paulo Rocha (PT-PA), e Telmário Mota (PDT-RR). O governo não deve escolher ninguém do PT para assumir a liderança. A tendência é que seja Wellington Fagundes. De acordo com o interlocutor, o governo quer tomar a decisão tranquilamente.

Dilma esteve com o ministro da Secretaria da Comunicação Social, Edinho Silva, da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e com o titular da Casa Civil, Jaques Wagner, por pelo menos duas vezes. Pela manhã, após reunir-se com os ministros e antes de encontrar Dilma, Jaques afirmou que a prisão pegou o Palácio do Planalto de "surpresa".

Pela manhã, devido à prisão de Delcídio do Amaral, a presidente decidiu fechar a cerimônia em que recebeu atletas da seleção feminina de handebol do Brasil. Tradicionalmente, ela seria aberta e com a presença de jornalistas. O ministro do Esporte, George Hilton, afirmou que Dilma resolveu colocar a cerimônia em um lugar menor para ficar mais "próximo" das atletas.

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