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Ministro da Fazenda considera pedido de prisão de Lula sem fundamento

A declaração foi feita logo após reunião convocada pelo Instituto Lula e feita no Hotel Pestana, na capital paulista, para debater sobre os ajustes e reforma econômica do país, com a presença de Lula e do presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão

postado em 10/03/2016 22:48
O ministro da Fazendo, Nelson Barbosa, disse hoje (10) considerar ;sem fundamento; o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feito pelo Ministério Público de São Paulo. Segundo ele, o atual cenário de instabilidade política atrapalha o andamento dos processos do governo.

;Esse cenário de polarização política atrapalha, mas nós temos que continuar com esse processo de diálogo e de construção. É conversando que vamos conseguir superar todos os nossos problemas;, disse Barbosa.

[SAIBAMAIS]A declaração foi feita logo após reunião convocada pelo Instituto Lula e feita no Hotel Pestana, na capital paulista, para debater sobre os ajustes e reforma econômica do país, com a presença de Lula e do presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão. Após a reunião, Lula saiu do prédio sem falar com a imprensa. Rui Falcão disse que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente não tem fundamento e é uma ;ação midiática;.

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;Eu tive hoje um debate sobre política econômica com várias lideranças políticas, sindicais, em que apresentamos as principais ações do governo até agora, qual é a estratégia do governo, ouvindo críticas e sugestões sobre nossa política econômica e o que mais pode ser feito;, explicou o ministro.

De acordo com Barbosa, todos os presentes na reunião concordaram que o tema principal é recuperar renda e emprego. ;Nós conseguimos o apoio de que esse é um tema importante, que precisa ser debatido. Obviamente não há concordância em todos os pontos e é natural em um tema como esse, que é polêmico no Brasil e no mundo;.

O ministro afirmou ainda que o governo está aumentando o crédito com os recursos já existentes. ;Estamos usando melhor os recursos que já existem. Estamos canalizando aquela liquidez que hoje está no sistema bancário ou no próprio FGTS para ser melhor utilizado naquilo que a economia precisa mais, que é capital de giro e financiamento para investimento;.

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