Politica

Michel Temer e Rodrigo Maia sinalizam que vão trabalhar em harmonia

Missão inicial do Planalto é evitar que a base aliada continue rachada mesmo com o fim da disputa

Naira Trindade
postado em 15/07/2016 09:37
Temer, Renan e Maia, em encontro gabinete presidencial no Palácio do Planalto: avaliação do governo é que os estragos provocados pela eleição na Câmara foram menores do que o esperado

Menos de 12 horas depois de eleito presidente da Câmara, em uma sinalização de que o ambiente político está se distensionando e que Executivo e Legislativo voltarão a trabalhar em harmonia, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) se encontrou com o presidente em exercício, Michel Temer. Com o fim da disputa na Câmara, Temer precisa colocar os bombeiros em campo para apagar o incêndio provocado pelas traições, que provocaram pequenos rachas na base aliada do governo.

[SAIBAMAIS]Na avaliação do Palácio do Planalto, os estragos causados pelas negociações das eleições foram menores que o esperado e, com isso, o governo vai abusar do diálogo para juntar os poucos cacos que precisam ser restabelecidos em prol da governabilidade. Segundo aliados de governo, no primeiro encontro, Temer e Maia tiveram a oportunidade de conversar reservadamente por apenas cinco minutos porque outros parlamentares, como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acompanharam o restante da reunião.



Em pouco mais de 30 minutos, o presidente em exercício reforçou que pretende dar celeridade a matérias importantes e repetiu que estava feliz com o resultado do embate na Câmara. Além de Renan, estiveram o líder André Moura (PSC-SE); o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO); os senadores Aloísio Nunes (PSDB-SP) e Rose de Freitas (PMDB-ES); e o ministro de Governo, Geddel Vieira Lima. No encontro, já deixaram engatilhada uma próxima reunião, no Palácio do Jaburu, para tratar das pautas do Congresso.

Antes de se encontrar com Maia, porém, o presidente interino aproveitou a primeira agenda pública para celebrar o ;início do distensionamento entre os poderes;. ;O Brasil está se distensionando, porque se nós distensionamos o poder Executivo, hoje a Câmara e o Senado se distensionam e nós teremos, penso eu, a partir daí, uma harmonia muito maior que será útil para o Executivo;, afirmou.

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