Politica

Aliados de Cunha tentam empurrar votação para outubro

Aliados e adversários do peemedebista traçam uma guerra surda em torno do quórum de abertura da sessão

Paulo de Tarso Lyra
postado em 12/09/2016 17:35

A uma hora e meia do horário previsto para a abertura da sessão que estava por decidir o futuro do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDF-RJ), aliados e adversários do peemedebista traçam uma guerra surda em torno do quórum de abertura da sessão. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) já avisou que para se ter segurança na votação será necessária a presença de, no mínimo, 400 parlamentares na Casa. Até o momento, no entanto, pouco mais de 270 estão presentes no Congresso.

A tropa de choque de Cunha trabalha para esvaziar a sessão e tentar empurrar a votação para depois das eleições municipais, em outubro. Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) é fundamental que a votação seja concluída ainda nesta segunda-feira (12/9/) sem entrar madrugada adentro. "Não podemos acelerar o processo para que tenhamos um quórum seguro, mas também não podemos estender muito os discursos, para não cansar os parlamentares, e fazer com o que estes deixem o plenário da Câmara".

Outro cuidado que defensores da cassação de Cunha acreditam que seja necessário é referente ao tom que adotarão na tribuna durante as intervenções. "Cunha adotará um tom emotivo. Precisamos ter cuidado para não vitimizá-lo", completou Orlando.

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