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Renan diz que há uma forçação na expressão "anistia de caixa dois"

Para Renan, não se pode anistiar um crime que não está tipificado na legislação

postado em 24/11/2016 12:06
O presidente do Senado, Renan Calheiros, defendeu hoje (24) que sejam ampliadas as medidas de combate à corrupção, previstas no Projeto de Lei (PL 4.850/16), em tramitação na Câmara dos Deputados. Ao chegar ao Senado, renan disse que é preciso incluir medidas que responsabilizem a todos, sem citar diretamente magistrados e membros do Ministério Público.

[SAIBAMAIS];Essas medidas que responsabilizam a todos precisam ser incluídas, sim, para que tenhamos uma regra geral, uma norma que não tenha privilégios com relação a ninguém;, disse Renan.

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O presidente do Senado disse que há uma ;forçação; na expressão ;anistia de caixa dois;, principal ponto de polêmica no projeto, que torna crime o uso de recursos não contabilizados e responsabiliza os dirigentes partidários.

Para Renan, não se pode anistiar um crime que não está tipificado na legislação. ;Não acredito que isso possa ser chamado de caixa dois. Como pode fazer anistia de um crime que não está cominado? Isso não é caixa dois. Há um pouco de forçação;, afirmou. Renan disse ainda que para a votação com urgência do projeto, quando vier da Câmara para o Senado, será preciso um acordo com os líderes. ;Para votar com urgência é preciso que tenhamos um requerimento de urgência para a matéria assinado por todos os líderes;, disse.

Por Agência Brasil

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