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Aliados defendem Michel Temer, e oposição quer impeachment

"Isso é uma ponte. Pode ser uma ponte frágil, uma pinguela? Tudo bem. Mas é o que tem. Se você não tiver uma ponte, você cai no rio%u201D, disse o presidente

Patrícia Rodrigues - Especial para o Correio
postado em 26/11/2016 07:30


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participou de almoço ontem com o presidente Michel Temer e outros integrantes do PSDB. Após deixar o encontro, que ocorreu no Palácio da Alvorada, FHC reafirmou que os tucanos apoiam o governo do presidente Michel Temer e que é preciso ;chegar a uma eleição em 2018;. Ele repetiu a expressão usada na entrevista que deu ao Correio para se referir à gestão Temer. ;Diante da circunstância brasileira, depois do impeachment, o que temos que fazer é atravessar o rio. Isso é uma ponte. Pode ser uma ponte frágil, uma pinguela? Tudo bem. Mas é o que tem. Se você não tiver uma ponte, você cai no rio;.

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[SAIBAMAIS]FHC ainda criticou a possibilidade de o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, ter gravado conversas com integrantes do Palácio do Planalto. ;O PSDB se sente responsável pelo país. Vamos chegar até uma eleição em 2018, unidos pelo Brasil;, disse Fernando Henrique. O tucano negou que Temer tenha tratado da substituição de Geddel durante o almoço, mas comentou uma eventual gravação que teria sido feita por Calero. ;A pessoa gravar uma conversa com outro, não me parece que é uma coisa certa. Tem que ter boa-fé, imaginar que você está conversando com o interlocutor, ainda mais com o presidente da República;, disse Fernando Henrique.

Previdência
Segundo o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), Temer deverá enviar, na primeira semana de dezembro, a reforma da Previdência. Na próxima terça-feira, o Senado votará em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição do teto dos gastos, cuja análise em segundo turno está prevista para o dia 13 de dezembro.

A oposição prepara dois pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer por crime de responsabilidade. Os documentos serão protocolados na próxima segunda-feira, na Câmara, pelo PT e pelo PSol. A decisão ocorreu após o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero informar à Polícia Federal que Temer o teria ;enquadrado; para beneficiar o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) no episódio envolvendo o residencial La Vue.


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