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Em nota, Temer nega que tenha tentado 'calar' Cunha

Os ministros da Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência e da Secretaria de Governo estão em uma sala fechada, neste momento, onde se reúnem com Temer, a fim de discutir as denúncias

Anderson Costolli
postado em 17/05/2017 21:28
Os ministros da Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência e da Secretaria de Governo estão em uma sala fechada, neste momento, onde se reúnem com Temer, a fim de discutir as denúncias
O Palácio do Planalto divulgou, na noite desta quarta-feira (17/5), uma nota oficial onde o presidente Michel Temer se justifica das denúncias divulgadas no início desta noite pelo site do jornal O Globo, onde os donos da JBS afirmam que o chefe do Executivo deu aval para a compra de silêncio de Eduardo Cunha. Os ministros da Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência e da Secretaria de Governo estão em uma sala fechada, neste momento, onde se reúnem com Temer, a fim de discutir as denúncias.

[SAIBAMAIS] "O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar", disse o documento, divulgado pela assessoria de imprensa do Palácio.

Além de Eliseu Padilha, Moreira Franco e Antonio Imbassahy, estão no gabinete outros auxiliares e o porta-voz, Alexandre Parola. Segundo fontes, no momento da divulgação da notícia, Temer estava em audiência com governadores do Nordeste.

Segundo a nota oficial do Planalato, "o encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.
O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados", detalhou a nota.

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