Politica

Manifestantes ateiam fogo no prédio do Ministério da Agricultura

Antes, um grupo já havia tentado invadir o Ministério da Fazenda, mas foi contido pela Força Nacional

postado em 24/05/2017 15:36

Fogo no prédio do Ministério da Agricultura

Manifestantes que estão na Esplanada dos Ministérios na tarde desta quarta-feira (24/5) para protestar contra as reformas propostas pelo governo federal e para pedir a saída do presidente Michel Temer atearam fogo na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Corpo de Bombeiros trabalha para conter as chamas. De acordo com o Ministério, o prédio já foi esvaziado e ninguém ficou ferido. O local, no entanto, ficou destruído após a invasão.

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[SAIBAMAIS]A sede do Ministério do Planejamento também virou alvo dos manifestantes que jogaram pedras contra o local. Mais cedo, um grupo já havia tentado invadir o Ministério da Fazenda, mas foi contido pela Força Nacional. O prédio já havia sido esvaziado.

Prédio do Ministério do Planejamento

O clima na Esplanada é bastante tenso. O Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) e a cavalaria da PM agem para tentar controlar a confusão. Há registro de confrontos em ao menos três cordões de isolamento formados pela polícia. Os manifestantes derrubaram alguns banheiros químicos e se protegem atrás deles.

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Ainda não há um registro oficial, mas a reportagem flagrou ao menos duas pessoas feridas e uma sendo detida. Mesmo com toda a situação, os organizadores da marcha que estão em um carro de som pedem que as pessoas continuem no local e gritam que a "PM não tem o direito de acabar com o protesto".

A confusão começou quando manifestantes que estavam próximos à Alameda dos Estados, em frente ao gramado do Congresso Nacional, derrubaram grades que isolavam o local. A polícia então respondeu lançando bombas de efeito moral e gás de pimenta no grupo. Em seguida, os participantes do protesto passaram a lançar pedaços de madeira, pedras, garrafas e outros objetos contra a polícia. Eles também gritam palavras de ordem contra a PM.

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