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MPF prorroga por seis meses trabalhos da Lava-Jato no Rio

A força-tarefa da Lava-Jato no Rio foi criada em junho de 2016 para trabalhar em 20 processos sobre desvios na Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás, cuja sede fica no estado

postado em 25/07/2017 11:00
No Rio, a força-tarefa da Lava-Jato passou a cuidar também de outras dezenas de processos oriundos das investigações sobre desvios na administração do ex-governador Sérgio CabralO Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) autorizou hoje (25/7) a prorrogação por seis meses da força-tarefa da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro.

A decisão foi tomada de forma unânime pelos 11 membros do conselho, presidido pelo procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, e integrado também por sua sucessora, Raquel Dodge, que assumirá o comando da PGR em setembro.

A força-tarefa da Lava-Jato no Rio foi criada em junho de 2016 para trabalhar em 20 processos sobre desvios na Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás, cuja sede fica no estado. De início com três procuradores, o grupo conta hoje com 10.

A decisão desta terça-feira do CSMPF prorrogou por mais seis meses a dedicação exclusiva de cinco procuradores que atuam na força-tarefa da Lava-Jato no Rio, que nos últimos meses passou a cuidar também de outras dezenas de processos oriundos das investigações sobre desvios na administração do ex-governador Sérgio Cabral.

Durante a reunião, Janot elogiou a indicação de Dodge como sua sucessora, destacando que o Ministério Público passará pela primeira vez a ser comandado por uma mulher.

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