Revista

Um dia no museu

postado em 19/02/2012 08:00

Texto e fotos por Zuleika de Souza


As pessoas diziam: ;Nunca vai virar uma praça; É muito árido, não tem uma árvore;; Seis anos depois que o conjunto cultural foi entregue à cidade, a população vai tomando conta do espaço. Os bancos, as rampas, os espelhos d;água, os shows bacanas, as exposições, a biblioteca, ser pertinho da ;rodô; e estar no centro da cidade têm atraído cada vez mais gente para as calçadas.


Tá certo que, ao meio-dia, o concreto racha! A luz é intensa, tanto a que vem do céu, com o sol, quanto a refletida pelo chão e pelos monumentos. Sombra só dos anéis do Museu Nacional. Mas quando o astro-rei vai descendo no céu, uma galera invade o pedaço com skates, patins e bicicletas. Crianças correm, pulam dos bancos, pedalam e deslizam nas suaves decidas. A Esplanada vira pano de fundo para skatistas voadores. Do alto da rampa do museu, as pessoas parecem formiguinhas coloridas. Virou praça!

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