Revista

Socorro! É uma emergência

A vida de seu animal, depois de um acidente, depende de atendimento imediato. Conhecimentos simples de primeiros socorros podem salvá-lo

postado em 14/10/2012 08:00
A vida de seu animal, depois de um acidente, depende de atendimento imediato. Conhecimentos simples de primeiros socorros podem salvá-loNinguém espera. Na verdade, todos torcem para não acontecer. Mas um acidente pode ocorrer a qualquer hora e é essencial saber o que fazer. Ou, mais importante ainda, o que não se deve fazer. As mascotes estão vulneráveis a vários imprevistos perigosos, que pode ser uma briga com outro animal ou até uma intoxicação. No momento de ajudar, os minutos são preciosos e os procedimentos caseiros podem fazer muita diferença.

O nervosismo, tanto do animal, quanto do dono, é inquestionável nessas horas, mas com um kit de primeiros socorros à mão e um pouco de conhecimento é possível ajudar. Zack, um Pug de 3 anos, não tinha um histórico de complicações. Sempre foi saudável. Uma noite, em casa com seus donos, João e Vitória Bueno, Zack começou a se debater. João pensou que ele estivesse sonhando, mas quando se aproximou percebeu que estava sofrendo convulsões. Como o focinho da raça é achatado, a preocupação foi limpar a espuma que saía da boca ; para que ele não a aspirasse ; e levantar um pouco a sua cabeça. Um detalhe aparentemente simples, mas importante. Foram várias paradas no percurso de 3km para ajudar o cachorro, que, mesmo assim, chegou rapidamente ao hospital veterinário. No atendimento, o médico descartou a possibilidade de envenenamento, como haviam pensado os donos, mas a causa da convulsão também não foi identificada.

O médico veterinário Pérsio Montibello alerta que a melhor medida no momento do susto é sempre levar o animal a uma emergência. "Pegamos muitos casos que poderiam ser resolvidos, mas o dono decide dar um remédio em casa e não vir ao hospital", completa. Ele comenta que algumas medidas imediatas podem ajudar no caso de um acidente, como imobilizar uma fratura ou estancar um corte. O que não descartaria, porém, a necessidade de uma avaliação médica.

Leia essa matéria na íntegra, na edição impressa da Revista n; 387

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação