Tecnologia

Pesquisadores avançam na criação da robótica adaptada ao corpo humano

postado em 10/10/2012 08:58
Belo Horizonte ; Na letra da música Índios, feita na década de 1980, o cantor e compositor Renato Russo, da banda Legião Urbana, tascou a frase: ;E o futuro não é mais como era antigamente;. Passadas mais de duas décadas, o verso continua em pleno uso e o futuro cumpre, fielmente, seu papel, ou seja, ser incerto. No entanto, a força brutal da tecnologia, que se impõe cada vez mais no presente, demonstra que o amanhã se torna, a cada dia, muito mais imprevisível. Bem mais do que imaginou (ou desconstruiu) o cantor. No campo da tecnologia, não é mais possível fazer previsões aproximadas. Para ficar com um exemplo simples, basta lembrar que nos últimos tempos surgiram telefones celulares, smartphones e iPads, equipamentos absolutamente impensáveis poucos anos atrás. Na época em que Russo gravou sua canção, esses aparelhos estavam muito mais para a ficção científica e o desenho animado Os Jetsons do que para a realidade palpável.

Nessa seara, é preciso incluir as pesquisas que aliam a medicina à tecnologia, que a cada dia criam pequenas máquinas a serem acopladas ao corpo humano e, assim, melhorar seu funcionamento. Nos últimos tempos, esses estudos fizeram surgir, por exemplo, inventos como os aparelhos para combater a surdez e o bom e velho marca-passo, ambos já com anos de estrada. No entanto, o desafio atual são os chamados impulsos cerebrais aliados a chips, vistos como possíveis armas no combate a males físicos e de mobilidade. Essa linha de investigação pode dar origem a aparelhos que ajudem, por exemplo, um tetraplégico a mover os braços ou a até mesmo caminhar, a partir da combinação de funções entre neurônios, chips e próteses robóticas.



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