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Curiosidade em conhecer paquera ou namorado pode se tornar obsessão

Quem nunca teve vontade de conhecer algo mais sobre uma paquera ou um namorado? O problema é que, muitas vezes, a curiosidade passa dos limites e se transforma em vício ou afeta negativamente a vida

postado em 07/01/2014 11:00
Aos 11 anos, Bruna (nome fictício) estava no sexto ano do ensino fundamental quando começou a dar sinais da obsessão de perseguir alguém. Apaixonada por um garoto dois anos mais velho, com a ajuda de algumas amigas, descobriu o nome completo, família, nome do cachorro, endereço e o telefone. Pagava as colegas para poder passar perto do rapaz, ligava para a casa dele todos os dias, até que o bina do telefone a denunciou e ficou com a imagem desgastada perante o rapaz e os amigos. Anos depois ; com o avanço das redes sociais ;, Bruna, hoje com 24 anos, não tem contato com o menino, mas quando o encontra finge que não o conhece. Entretanto, a mania de bisbilhotar permaneceu. Com um ex-namorado, ela chegou a criar conta falsa no extinto MSN Messenger, comprou outro chip de celular, mentiu para o parceiro sobre a verdadeira história e nunca foi descoberta.

[SAIBAMAIS]O comportamento obsessivo de Bruna é considerado assédio pelo professor de psicologia da UNI-BH Evaristo Magalhães. ;Há uma dificuldade de lidar com a perda, e ela acaba não medindo esforços para ter o outro de volta, o que é muito preocupante;, explica. Bruna não nega o vício nas redes sociais. ;Passo o dia todo em Facebook, Twitter e Instagram. Olho o perfil de todo mundo;, conta. ;Se conheço alguém interessante, rola um clima, vou atrás, descubro os amigos em comum, a família, o que gosta, aonde costuma ir;, confessa.



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