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Sete pecados capitais são fáceis de identificar no mundo virtual

Da inveja à gula, da vaidade à ira, todos estão lá. No entanto, há como transformar esses sentimentos em bons frutos

postado em 22/04/2014 08:56
Como diz o ditado, ;a grama do vizinho é sempre mais verde;, e isso fica claro nas redes sociais. A ilusão da vida perfeita, que a todo momento é publicada, gera uma batalha de autopromoção, que causa da inveja à depressão - sobretudo para usuários que costumam mais olhar do que postar nas plataformas de relacionamento. Um estudo realizado pelas universidades alemãs Humboldt e Darmastadt aponta que uma em cada três pessoas se sentiu pior após dar uma olhada nas atualizações dos amigos. Solidão, frustração, raiva e inveja foram alguns dos sentimentos citados pelo estudo. As fotos de viagens, aliás, foram apontadas como uma das maiores causas de olho gordo.

Mas o que poderia ser visto como gula, infidelidade, vaidade e inveja pode se tornar potencial oportunidade para alavancar negócios, conseguir emprego e até aproximar casais. Em Brasília, muitos restaurantes aderiram ao Instagram para divulgar novidades e promover o cardápio. Outras empresas apostam em plataformas sociais específicas, em vez das redes de relacionamento - que poderiam gerar falta de concentração ou até preguiça nos funcionários -, para aumentar a atuação e a participação dos empregados.



A vaidade também está muito presente em sites como o Facebook e o Instagram. E o pecado capital se torna ainda real por conta das selfies, termo que ganhou definição até no dicionário Oxford e caiu no gosto do papa e de presidentes. No Brasil, segundo lista divulgada pela revista Time, Carapicuíba (SP), Vitória (ES) e Santos (SP) são as que mais têm autorretratos por habitante.

A rede também é capaz de atiçar a infidelidade. Uma pesquisa da Universidade do Missouri mostra que usuários ativos do Twitter são propensos a ter conflitos com parceiros. Entretanto, algumas novas ações, como a foto após o sexo - que dominou o Instagram -, podem ajudar a unir os casais, segundo psicólogos.

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