Tecnologia

Novas extensões de domínio na internet chegam a custar US$ 6,7 milhões

Na última semana, alguns sufixos foram colocados à disposição

postado em 30/09/2014 09:28
Na última semana, alguns sufixos foram colocados à disposição
Em outubro do ano passado, a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann), instituição responsável pelos registros de sites na internet passou a disponibilizar o uso de novas extensões de domínios além dos tradicionais: .com, .org, .gov, entre outros. Assim, seria possível criar sites como www.cachorro.snoopy. Mas para que o órgão não fosse sobrecarregado com pedidos, a ideia foi disponibilizar pouco a pouco as palavras mais requisitadas e genéricas, como .bank ou .book.



Na última semana, alguns sufixos foram colocados à disposição. Três deles ganharam destaque pelo valor pago. A extensão .tech, por exemplo, foi vendida por US$ 6,7 milhões (cerca de R$ 15,9 milhões). A nova dona do domínio é a DotTech LLC, que deixou para trás diversas companhias, como nada menos que a Google.

A gigante das buscas também não conseguiu levar o .buy, que ficou com outra companhia expressiva, a Amazon. A varejista pagou quase US$ 4,6 milhões (cerca de R$ 10,8 milhões) pelo domínio que era disputado ainda pela Donuts e pela Famous Four Media. Por fim, o .vip, outro desejo do Google, ficou com a Minds %2b Machines por US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 7 milhões).

Vale lembrar que a compra das extensões só pode ser realizada por empresas, e mediante um pagamento inicial e uma taxa de manutenção, que costumam ser bastante caros. Mas não é só o valor pago que determina quem conseguirá a extensão. O Icann leva em consideração outros fatores, como o interesse público no uso do domínio. Por esse motivo, por exemplo, a própria Amazon tem dificuldades de registrar o .amazon, uma vez que a Amazônia seria de maior interesse para sites relacionados à floresta em si.

No caso de palavras menos genéricas, o ICANN estabelece critérios para verificar se há de fato uma identificação do sufixo com a marca. Na América Latina, por exemplo, a companhia aérea Avianca já detém o uso da extensão .avianca. Com isso, a empresa pode se posicionar melhor na internet e torna-se detentora do poder de revender ou cobrar pelo uso do domínio.

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