Tecnologia

Classe de diodos emissores de luz é apontada como o futuro da iluminação

Em artigo publicado na Nature, chineses apresentam forma mais simples de fabricá-los

Roberta Machado
postado em 31/10/2014 07:00
Com mais de 50 anos, ele está apenas começando. Novas pesquisas no campo do diodo emissor de luz (LED) mostram que essa tecnologia ainda pode gerar muitos frutos, com aplicações em iluminação, imagem, sensores, equipamentos médicos e muitas outras áreas. Depois que foi transformado em uma pequena luz branca ; desenvolvida a partir do diodo azul, criado na década de 1990 e que rendeu o prêmio Nobel da Física a um trio de pesquisadores japoneses (veja arte) ;, o LED ganhou eficiência, virou orgânico e agora tem até versão com tecnologia quântica.

O chamado LED de ponto quântico, ou QLED, é estudado por fabricantes de televisores para a fabricação de displays melhores, mais finos e mais econômicos. Trata-se de pontos de luz formados por cristais nanométricos prensados entre duas camadas de materiais orgânicos. Em alguns anos, a tecnologia pode chegar às lojas na forma de tevês de cores mais vivas e mais baratas do que as atuais.

Em artigo publicado na Nature, chineses apresentam forma mais simples de fabricá-los

Já existem vários materiais e processos que podem ser usados para fazer os LEDs quânticos, alguns dos quais devem, no futuro, gerar grandes telas ou dispositivos flexíveis. Na revista Nature desta semana, pesquisadores chineses descrevem um novo método para fabricar os QLEDs, com uma performance inédita para essa subclasse de diodos. Eles conseguiram obter resultados equivalentes a um processo avançado de fabricação a vácuo, usando um método que, na verdade, é muito mais simples.

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