Tecnologia

Nintendo dividirá lucro de propagandas com criadores de vídeos do YouTube

Programa criado pela empresa permitirá que produtores de conteúdo recebam até 70% do dinheiro adquirido nos próprios vídeos

postado em 29/01/2015 16:28

Programa criado pela empresa permitirá que produtores de conteúdo recebam até 70% do dinheiro adquirido nos próprios vídeos

A Nintendo anunciou nesta quinta-feira (29/1) que iniciará a fase de testes do ;Creator;s Program; (;Programa dos Criadores;, em inglês). Com a iniciativa, produtores de conteúdo do YouTube podem utilizar imagens de jogos da Nintendo e receber 60% dos lucros publicitários advindos de cada vídeo.


[SAIBAMAIS]Tal medida demonstra que a companhia japonesa mudou radicalmente de ideia sobre o uso de sua propriedade intelectual no YouTube. Em 2013, a Nintendo havia passado a exigir ao site todo o dinheiro gerado com publicidade em qualquer vídeo que utilizasse imagens com direitos autorais da empresa. A atitude gerou controvérsia e revoltou diversos produtores de conteúdo especializados em games.

Os usuários que quiserem participar devem submeter o conteúdo para aprovação da Nintendo, que, após analisar cada caso, fará o pagamento exclusivamente em dólares via PayPal. Canais registrados que sejam totalmente dedicados à Nintendo serão recompensados com uma parcela maior da receita obtida com publicidade: 70%.

As imagens exibidas nos vídeos devem ter sido capturadas pelos próprios produtores de conteúdo. Outra exigência é que seja anunciado, em algum momento, em texto na tela ou em voz, o seguinte recado: ;Eu possuo uma licensa para utilizar conteúdo da Nintendo neste vídeo por meio do Programa de Criadores Nintendo. Este vídeo não é patrocinado pela Nintendo, mas qualquer lucro publicitário deste vídeo será compartilhada com a Nintendo;.

Creator;s Program começará em 27 de maio deste ano e terá compatibilidade com uma lista definida de jogos da Nintendo. Para consultar todos os títulos compatíveis com a iniciativa, clique aqui. Quem desejar, já pode se inscrever por meio do site oficial do projeto.

Com informações de Max Valarezo

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