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iPanelaço: conheça o aplicativo que protesta e bate panela por você

Criado por uma agência de comunicação maranhense, o aplicativo disponibiliza seis batidas diferentes de panela, gratuitamente

postado em 06/05/2015 16:43

Para quem não quer amassar a nova panela -- ou descobrir onde ela está guardada --, surgiu o aplicativo para garantir que todos os seus vizinhos saibam da sua insatisfação com o governo: o iPanelaço.

O app foi criado por uma agência de publicidade no Maranhão no final de março. No entanto, foi apenas nesta quarta-feira (6/5), depois do segundo protesto com utensílios de cozinha, que o aplicativo começou a aparecer nas redes sociais. Em entrevista ao Correio, o diretor da agência, Marcelo Nicolau, explicou que o objetivo da criação do aplicativo é ;dar uma contribuição simbólica para a onda de protestos;.

Criado por uma agência de comunicação maranhense, o aplicativo disponibiliza seis batidas diferentes de panela, gratuitamente

Eleitor de Marina no primeiro turno e de Aécio no 2;, Nicolau conta que queria uma "forma engraçada de protestar". Para isso, a agência disponibilizou o barulho de seis panelas diferentes, entre elas frigideira e panela para macarrão. Para que o som alcance volume máximo, é aconselhável conectar o celular a um aperelho externo.

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No estado em que houve maior votação percentual para a petista em 2014, quase não se escutou o som panelas na noite de ontem -- com exceção da capital, São Luis. Todavia, a repercussão do iPanelaço foi enorme em todo o país: em menos de 24 horas, foram quase dez mil downloads.

O aplicativo é gratuito mas, por enquanto, o ;ativismo virtual; está disponível apenas para iPhone e iPad. ;Não queremos que falem que é só coisa de coxinha;, afirma Nicolau, que promete uma versão para sistema operacional Android.

O panelaço da noite de terça-feira é o terceiro que o governo petista enfrenta neste ano. Os outros dois foram em março: o primeiro, durante pronunciamento da presidente no Dia da Mulher (8/3), e o segundo durante fala de ministros sobre as manifestações pró-impeachment (15/3).

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