Tecnologia

Sistema pode aumentar capacidade de armazenar energia dos painéis solares

Os autores do trabalho explicam que diversos grupos têm buscado criar módulos solares que usam polímeros (materiais plásticos) no lugar do silício

Vilhena Soares
postado em 29/06/2015 06:00
Os autores do trabalho explicam que diversos grupos têm buscado criar módulos solares que usam polímeros (materiais plásticos) no lugar do silício

Inesgotável. Essa é uma das características principais da energia solar, considerada uma das alternativas energéticas mais eficazes para diminuir o uso de combustíveis fósseis, principais vilões por trás do aquecimento global. Em residências, a luz do Sol pode ser usada para gerar duas formas de energia: a térmica, que consiste no aquecimento da água, e a fotovoltaica, que converte a radiação em eletricidade por meio de painéis instalados no telhado da casa.

Essa segunda alternativa tem dois problemas principais que atrapalham sua adoção em uma escala maior. A primeira é que ela ainda é dependente do silício, um material caro que torna o custo da tecnologia mais alto do que o ideal. O outro é a dificuldade de armazenamento da eletricidade gerada, o que faz com que seja necessário o uso de baterias para guardá-la. Uma pesquisa apresentada recentemente na revista Science por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), apresenta um conceito que pode ajudar a superar os dois obstáculos.

Os autores do trabalho explicam que diversos grupos têm buscado criar módulos solares que usam polímeros (materiais plásticos) no lugar do silício, mas a eficiência desses equipamentos deixa a desejar. O principal feito da nova pesquisa foi identificar por que isso ocorre e propor uma maneira de resolver a questão. O problema, descobriram os autores, está na disposição do polímero, que absorve a luz, e dos componentes de fulereno (moléculas formadas por carbono), que armazenam os elétrons.

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