ENTREVISTA

Sebrae pretende facilitar acesso a R$ 30 bi em linhas de crédito até 2027

Ao CB.Poder, o Gerente de Capitalização e Serviços Financeiros do órgão disse que financiamento igual foi dado nos últimos 28 anos

"Temos o fundo de aval FAMPE, que é para micro e pequenas empresas. Nos últimos 28 anos, esse fundo de aval conseguiu alavancar 30 bilhões de crédito. Queremos fazer nos próximos três anos tudo o que foi feito nos últimos 28", pontuou Valdir Oliveira. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
"Temos o fundo de aval FAMPE, que é para micro e pequenas empresas. Nos últimos 28 anos, esse fundo de aval conseguiu alavancar 30 bilhões de crédito. Queremos fazer nos próximos três anos tudo o que foi feito nos últimos 28", pontuou Valdir Oliveira. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) — iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que facilita o acesso a créditos financeiros a micro e pequenos negócios — fez girar R$ 30 bilhões em 28 anos. O objetivo do Sebrae, até 2027, é conceder para o segmento de empresas com que trabalha, muitas das quais se endividaram especialmente durante o período do pandemia, o mesmo valor. A informação foi dada nesta segunda-feira (20/5) pelo Gerente de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Valdir Oliveira, no programa CB.Poder — parceria entre o Correio e TV Brasília. Ele, que esteve à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF, foi entrevistado pelas jornalistas Ana Maria Campos e Adriana Bernardes. 

“Temos o fundo de aval Fampe, que é para micro e pequenas empresas. Queremos fazer nos próximos três anos tudo o que foi feito nos últimos 28 (com R$ 30 bi). É uma ousadia, mas é necessária para o momento em que estamos vivendo”, explicou.

O ex-secretário disse que atualmente há muitos micro e pequenos empresários inadimplentes em várias frentes econômicas (com fornecedores, credores, impostos), enfrentando as consequências financeiras da pandemia deixou. “Ela trouxe incertezas e isso causou desequilíbrios econômicos", mencionou, acrescentando que isso levou vários empreendedores a buscar empréstimos e se a endividarem ainda mais devido a aumento seguidos da taxa de juros.

De acordo com ele, agora é necessário buscar formas para essas pessoas voltarem a se capitalizar, de modo que possam pagar suas dívidas anteriores sem deixar de continuar produzindo e gerando empregos.

*Estagiário sob a supervisão de Manuel Martínez

 


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postado em 20/05/2024 18:15 / atualizado em 20/05/2024 18:17
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