Como Checamos

Para dar luz à notícia, o Holofote, Núcleo de Checagem do Correio Braziliense, segue o exemplo de agências de checagem de fatos nacionais e internacionais, como a argentina Chequeado e as brasileiras Aos Fatos, Boatos.org e Lupa, a primeira agência de fact-checking do país. A metodologia adotada por essas plataformas serão a base do nosso trabalho, focado no combate à desinformação e às notícias falsas.

A partir da escolha do tema, o Holofote buscará seguir os cinco princípios éticos da International Fact-Checking Network (IFCN), rede mundial de checadores reunidos em torno do Poynter Institute, nos Estados Unidos. São eles: apartidarismo e equidade; transparência das fontes; transparência de financiamento e organização; transparência de método; e correções francas e amplas.

A partir desses compromissos, o Holofote verificará informações com base em bancos de dados públicos, estudos científicos, pesquisas acadêmicas, levantamentos de organizações não governamentais e toda e qualquer fonte com credibilidade encontrada ao longo das nossas checagens. Especialistas também poderão ser entrevistados para que não ocorram falhas de interpretação. Não serão checadas opiniões pessoais ou promessas de campanha, uma vez que, nesses casos específicos, não é possível verificar a veracidade.

O Holofote também assume a responsabilidade de, em caso de erro, informar o leitor sobre a falha e usar os mesmos métodos para refazer a checagem. Tudo em nome da transparência e da boa informação.

Em 2021, o Correio Braziliense passou a integrar o Projeto Comprova (https://projetocomprova.com.br/) que reúne jornalistas de mais de 30 diferentes veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas sobre políticas públicas, processo eleitoral e a pandemia de covid-19 compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens. Em julho de 2021, os participantes decidiram também iniciar a verificação da desinformação envolvendo possíveis candidatos à presidência da República. Desde então, o projeto tem monitorado nomes que vem sendo incluídos em pesquisas dos principais institutos. O Comprova é uma iniciativa sem fins lucrativos.