postado em 03/04/2015 10:28
Equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) retomaram na manhã desta sexta-feira (03/04) os trabalhos no local da queda do helicóptero que matou cinco pessoas, entre elas o filho caçula do governador Geraldo Alckmin, Thomas Alckmin, 31 anos, na tarde desta quinta-feira (2/4). Segundo a assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB), o trabalho de investigação sobre a causa do acidente ainda está na fase inicial. A aeronave teria caído logo após a decolagem, perto de um heliponto.
O helicóptero caiu sobre uma casa em construção próxima à Rodovia Castelo Branco, em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, e começará a ser retirado ainda nesta sexta-feira (03/04). Uma empresa de guindastes já está no local para iniciar os trabalhos.
O corpo de Thomaz Rodrigues Alckmin, está sendo velado no hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, desde a madrugada. Às 14h, o corpo será levado para Pindamonhangaba, cidade-natal de Thomaz, e enterrado no cemitério local.
Ele era casado desde 2011 com a arquiteta Taís Fantato e deixa duas filhas, uma de 10 anos e outra de 2 meses de idade. O próprio governador teria dado a informação da morte a Lu Alckmin, mãe do rapaz.
[SAIBAMAIS]
Fase de testes
Em nota, a Seripatri Participações, empresa responsável pela aeronave, diz que o acidente ocorreu durante um voo teste, após o helicóptero passar por manutenção preventiva. Thomaz Alckmin, filho caçula do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o piloto da aeronave, Carlos Esquerdo, e três mecânicos morreram no acidente.
Com aproximadamente quatro anos de uso, o helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, tinha 600 horas de voo e toda a documentação e manutenção estariam em dia. De acordo com a Seriprati, a empresa está prestando assistência necessária aos familiares das vítimas e contruindo para a investigação das causas do acidente.