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R$ 50 mil por pista que leve ao assassino de Vitória Gabrielly

Polícia de São Paulo ainda não sabe quem matou a menina, que desapareceu no dia 8 para andar de patins e foi achada morta oito dias depois

Ingrid Soares
postado em 23/06/2018 18:53
Polícia de São Paulo ainda não sabe quem matou a menina, que desapareceu no dia 8 para andar de patins e foi achada morta oito dias depois
Ainda sem pistas sobre quem é responsável pela morte de Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, 12 anos, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo anunciou recompensa de R$ 50 mil para quem fornecer informações que levem ao culpado.
A garota desapareceu no último dia 8, quando saiu para passear de patins pelas ruas de Araçariguama, interior de São Paulo. O corpo da menina foi achado oito dias depois, em uma mata no bairro Caxambu, a 7km do local onde ela havia sido vista pela última vez.

As denúncias podem ser feitas à polícia por e-mail, carta, telefone, pessoalmente ou pelo Disque Denúncia (181). A identidade será preservada. Pela internet, o acesso é criptografado para proteger o anonimato do denunciante. Um número de protocolo é emitido com uma senha para acompanhamento do andamento.


Hipótese de vingança

A principal linha de investigação da Polícia Civil trabalha com a hipótese de vingança pela maneira que o corpo estava, com os pés e mãos atados e amarrado a uma árvore, com o patins ao lado. No entanto, o motivo da vingança é desconhecido e a polícia não descarta a possibilidade de ela ter sido morta por engano, uma vez que não há histórico na investigação que aponte que fosse o alvo.

De acordo com o laudo divulgado na sexta-feira pelo Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, Vitória Gabrielly foi asfixiada. Os peritos investigam se a meia encontrada na boca da adolescente tinha produto químico que tenha induzido ou acelerado a morte. Eles também procuram DNA nas cordas e nas roupas.

A polícia rastreia ainda os celulares que tenham sido utilizados próximo ao local do corpo. Cerca de 70 pessoas já prestaram depoimento na delegacia e os investigadores analisam 300 horas de gravações de câmeras de segurança recolhidas próximas ao local do crime na tentativa de localizar o carro utilizado no assassinato.

Suspeito do crime, o servente de pedreiro Julio Cesar Lima Ergesse, de 24 anos está preso temporariamente. Ele afirmou à polícia que esteve com a menina em um carro no dia do desaparecimento. O homem apresentou versões contraditórias e disse ser usuário de drogas.Os pais de Vitória Gabrielly também prestaram depoimento e tiveram os celulares apreendidos. A mãe chegou a ser ameaçada por mensagens, mas o conteúdo acabou classificado como trote.

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