em liberar a posse de armas e destacou o "direito à legítima defesa".
Já para o especialista em segurança da Fundação Getulio Vargas (FGV) Rafael Alcadipani, o ataque reforça o risco de armar a população. "Quanto menos arma, menos crime. É o que mostra a maioria dos achados científicos sérios." Estudos, disse, mais recentes apontam que um crescimento de 1% na circulação de armas pode causar alta de 2% nos crimes em geral.
Mais casos
Atirador
Euler Grandolpho, de 49 anos, não era casado nem tinha filhos. Órfão de mãe há oito anos, morava com o pai em bairro de classe média de Valinhos (SP). Segundo um amigo, era "um cara inteligente". Dono de oficina mecânica, o amigo ficou surpreso com o caso. "Estive com ele no sábado. Não sei o que deu na cabeça dele." Nos últimos meses, Grandolpho vendeu um carro e uma moto. "Disse que estava com muitos gastos."
Identificado como analista de sistemas, Grandolpho assumiu em 2012 o cargo de auxiliar de promotoria do Ministério Público Estadual, mas foi exonerado em 2014. Aposentado, o pai de Grandolpho é ministro da eucaristia em uma igreja de Campinas. "Uma família muito boa", disse uma mulher ligada à paróquia. Amigos dizem desconhecer se ele tinha problemas psiquiátricos e parentes deixaram o Instituto Médico-Legal nesta terça sem falar com a imprensa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.