Brasil

Buscas por vítimas de tragédia de Brumadinho entram no quinto dia

Desde 4h da manhã desta terça-feira, militares do Corpo de Bombeiros estão em campo para procurar os desaparecidos

João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 29/01/2019 09:13
Bombeiros contam com ajuda de militares israelenses
As buscas por vítimas do rompimento das barragens da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), entram no quinto dia. Militares do Corpo de Bombeiros já estão em campo desde a madrugada desta terça-feira (29/1). Dois pontos de operações seguem sendo priorizados: no segundo ônibus encontrado próxima a área administrativa da Vale e no local do refeitório, onde funcionários almoçavam no momento em que o mar de lama desceu.
O número de mortes da tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, não para de subir. Balanço divulgado, na noite dessa segunda-feira (28/1), pelas autoridades de segurança que trabalham nas buscas por vítimas mostra que foram 65 óbitos confirmados. Outras 279 pessoas estão desaparecidas. Já foram identificadas 31 pessoas.

Nessa segunda-feira, corpos foram encontrados nesses dois pontos. ;Fizemos a retirada de dois corpos (no ônibus). Vamos continuar os trabalhos, pois a quantidade de lama e de material vegetal é muito grande sobre o veículo;, explicou o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros.
Durante as ações dos bombeiros, foram encontrados itens do mobiliário dos refeitórios. ;Identificamos e recuperamos algumas vítimas que parecem que estavam na localidade do refeitório no momento do acidente. Começamos a comparar o mobiliário que achamos com os do refeitório;, afirmou.
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Neste ponto, a missão israelense também trabalha em conjunto com o Corpo de Bombeiros. Aihara destacou que a parceria vai aumentar a precisão sobre o possível deslocamento do prédio. ;Essas vítimas foram encontradas a cerca de 800 metros de onde o refeitório se localizava;, disse. A missão israelense chegou nessa segunda-feira em Brumadinho. Aproximadamente 120 militares foram deslocados até um dos pontos considerados mais críticos. Eles trabalham na procura de soterrados no refeitório que ficava dentro da área administrativa da Vale.

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